sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Zezé Motta participa do álbum Ataulfo Alves - 100 Anos



No ano em que se celebra o centenário de nascimento de um dos maiores compositores da MPB, Ataulfo Alves (1909 - 1969), a gravadora Lua Music preparou uma homenagem em dose dupla ao autor de Na Cadência do Samba , Mulata Assanhada , Ai, que Saudade da Amélia , entre outros clássicos de nosso cancioneiro.

Ataulfo Alves - 100 Anos reúne regravações de 34 músicas do compositor em dois volumes vendidos separadamente ou em embalagem dupla. O CD 1 agrega nomes da velha guarda da MPB. O CD 2, traz artistas da cena contemporânea.

No 1º volume estão reunidos nomes como Elza Soares, Elba Ramalho, Angela RoRo, Fafá de Belém, Alaíde Costa e Amelinha, além de Zezé Motta, que canta o samba "Cabe na Palma da Mão", de 1967.


Com informações do Blog Notas Musicais - Mauro Ferreira.


quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Zezé Motta em "Xuxa e o Fantástico Mistério de Feiurinha" (2009)



Zezé Motta está no elenco do filme "Xuxa e o Fantástico Mistério de Feiurinha", o próximo filme de Xuxa Meneghel. Com direção de Tizuka Yamazaki., o filme é uma adaptação do livro O Fantástico Mistério de Feiurinha, de Pedro Bandeira. É a história das Princesas, todas com 25 anos de casadas que tentam desvendar o mistério da Princesa feiurinha que desapareceu. Para tal elas contam com a ajuda de um escritor, numa aventura pelo mundo real.

O filme tem estreia prevista para 25 de dezembro em todo o Brasil.



No elenco, Xuxa, Luciano Szafir, Sasha Meneghel, Fafy Siqueira, Angélica, Luciano Huck, Hebe Camargo, Daniele Valente, Antonio Pedro, Zezé Motta e Bernardo, vencedor do concurso Procura-se um Príncipe, da TV Xuxa.

Este é o terceiro filme de Xuxa que Zezé trabalha. Antes ela fez "Xuxa e os Duendes 2 - No Caminho das Fadas" (2002) e "Xuxa e o Tesouro da Cidade Perdida" (2004).


Veja abaixo o trailer de "Xuxa e o Fantástico Mistério de Feiurinha", com a participação de Zezé:




quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Zezé Motta em "Tudo Bem" (1978)



Em 1978, Zezé Motta atuou no filme "Tudo Bem", de Arnaldo Jabor.

Estrelado por Fernanda Montenegro e Paulo Gracindo, "Tudo Bem" é uma comédia que retrata uma família da classe média carioca enquanto convive com os operários que realizam uma reforma em seu apartamento, localizado em Copacabana. A partir dessa premissa simples, mas densa e abundante em aspectos a serem abordados e refletidos, assistimos às situações que se desenrolam quando a classe média alta e o povo se vêem forçados a compartilhar um espaço restrito.



"O filme é muito esquemático, mas isso foi uma coisa consciente. Quis trabalhar com arquétipos. Tem a empregada boa e a prostituta. Tem os três fantasmas, o capitalista empreendedor, o integralista e o romântico. Tem aquele elenco maravilhoso, com Paulo Gracindo e Fernanda Montenegro (a Fernandona) à frente. Não tinha dinheiro e a fotografia, por exemplo, ficou muito aquém daquilo que a gente se propunha", disse Arnaldo Jabor em 2006, por ocasião do lançamento do filme em DVD, quando o filme ganhou caprichada remasterização.



Na seleção musical que compõe a trilha sonora de "Tudo Bem", uma interessante miscelânea, que vai de cânticos do Alto Xingu a Belchior e João Bosco, de Giuseppe Verdi a Igor Stravinsky.

Zezé Motta é responsável por um dos momentos mais divertidos do filme: sua personagem, Zezé, canta "Como Nossos Pais" para a empregada Aparecida, enquanto se veste (ou se despe) para trabalhar como prostituta.


Sinopse

O filme mostra uma típica família de classe média às voltas com a reforma do apartamento. O chefe é Juarez (Paulo Gracindo), aposentado sempre cercado pelos fantasmas de amigos que morreram. Sua esposa, Elvira (Fernanda Montenegro), não aceita sua impotência e acredita que ele tenha uma amante. E tem os filhos: Zé Roberto (Luiz Fernando Guimarães), executivo oportunista, e Vera Lúcia (Regina Casé), preocupada apenas em encontrar marido. Aparecida de Fátima (Maria Sílvia), uma das empregadas, é mística fervorosa, enquanto que Zezé (Zezé Motta) é prostituta nas horas vagas. Quando Elvira resolve reformar o apartamento e um bando de operários passa a conviver com a família, o pandemônio e a mistura de tipos se completam.



FICHA TÉCNICA

Diretor:
Arnaldo Jabor

Elenco:
Paulo Gracindo
Fernanda Montenegro
Zezé Motta
Maria Silvia
Regina Casé
Luiz Fernando Guimarães
Luiz Linhares
Fernando Torres
Jorge Loredo
José Dumont
Stenio Garcia
Anselmo Vasconcellos
Paulo César Pereio
Wellington Botelho
Daniel Dantas
Paulo Cesar Pereio
Álvaro Freire
Alby Ramos
Guilherme Karan
Procópio Mariano

Produção:
Arnaldo Jabor

Roteiro:
Leopoldo Serran
Arnaldo Jabor

Fotografia
Dib Lutfi



Premiações:
XI Festival de Brasília, 1978, Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Paulo César Pereio) e Fotografia.


Veja a cena de Zezé cantando "Como Nossos Pais":





Fontes de Consulta: O Estado de São Paulo, Site Cine Brasil, Site Cineclick, Canal Viniofreitas (YouTube).


segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Discografia: "Divina Saudade" (2000)



Em 2000, depois de cinco anos ausente dos estúdios, Zezé Motta lança o CD "Divina Saudade", interpretando o repertório de Elizeth Cardoso (1920-1990), com arranjos e produção musical de Roberto Menescal e Flávio Mendes.

O disco, com 16 faixas, foi lançado pela gravadora Albatroz, de Roberto Menescal. De forma indireta, foi o escritor e jornalista Sérgio Cabral o responsável pelo tributo de Zezé. Cerca de um ano antes, ela leu a biografia de Elizeth escrita por Cabral e descobriu os traços em comum com a Divina.

"Fiquei impressionada com detalhes da vida dela que coincidem com coisas que vivi", disse Zezé em uma entrevista. "Um dia, acordei, passei pela estante e o dei de cara com o livro; foi uma uma coisa mágica. Nessa hora, eu pensei: por que não a Eliseth?", lembrou a cantora.




Uma das primeira atitudes de Zezé foi ligar para Paulo César Valdez, filho e único herdeiro de Eliseth. "Ele me deu seu ´axé´ e disse que ela gostaria muito de ser homenageada por mim porque também era minha fã", contou Zezé.

À medida que começou a vasculhar o universo musical de Eliseth, Zezé fez emergir uma série de lembranças e novas afinidades com a Divina. O primeiro encontro entre as duas, por exemplo. "Foi num espetáculo em homenagem a Herivelto Martins, no Rio, reunindo quatro ou cinco cantores, entre eles Peri Ribeiro, eu e Elizeth. Na época achei um enorme privilégio participar de um show ao lado dela", disse Zezé, que se impressionou com a simplicidade de Elizeth. "Conversamos muito rápido, mas parecia que nos conhecíamos havia anos; ela até me falou sobre seu momento afetivo."

Ambas foram crooners em boates, Elizeth no Rio e Zezé em São Paulo. "Cantei no Telecoteco e no Balacobaco por quatro anos, até desistir porque achava que ninguém me descobriria", contou ela. "Há outras semelhanças, como os olhos fechados quando sorrimos, a meiguice e a simplicidade, coisa da qual me orgulho sem modéstia, pois não consigo ter essa atitude de diva; não tenho nada contra a vaidade, mas sou uma operária da minha profissão."

O responsável pelo "perfil" de Divina Saudade foi Roberto Menescal, que selecionou o repertório a partir de aproximadamente 300 músicas. O critério de escolha das faixas foi perpassar épocas e nomes fundamentais da música brasileira, de Pixinguinha, Noel e Haroldo Barbosa, passando por Baden Powell, Tom e Vinícius de Morais (Chega de Saudade). Aliás, a canção-chave da bossa nova quase foi excluída do repertório não fosse a lembrança de Menescal. "Ele disse que era uma música obrigatória, já que foi o primeiro sucesso de Vinícius e Tom na voz de Elizeth", disse Zezé. "Mas foi um sofrimento ter de escolher 16 músicas num universo de quase 300."

O repertório de Divina Saudade é composto ainda por pérolas como Tudo É Magnífico (Haroldo Barbosa/ Luiz Reis), Prece (Vadico/ Mariano Pinto), Nossos Momentos (Haroldo Barbosa/ Luiz Reis), A Noite do Meu Bem (Dolores Duran), Feitio de Oração (Noel Rosa/ Vadico), Consolação (Baden Powell/ Vinícius de Morais), Tem Dó (Baden Powell/ Vinícius de Morais), Tristeza (Haroldo Lobo/ Niltinho), Amor e a Rosa (Pernambuco/ Antônio Maria), Noites Cariocas (Jacó do Bandolim/ Hermínio Belo de Carvalho), Lamento (Pixinguinha/ Vinícius de Morais), Barracão (Luiz Antônio/ Teixeira), Samba Triste (Baden Powell/ Billy Blanco), Molambo (Jayme Florence/ Augusto Mesquita) e Estrada Branca (Tom Jobim/ Vinícius de Morais).

Após o lançamento do álbum, Zezé realizou show homônimo por diversas cidades do Brasil. Em julho de 2002, apresentou o espetáculo no Canecão, no Rio de Janeiro.


Crítica

Zezé Motta derrama seu timbre grave e bem dosado em Divina Saudade, um CD-tributo a Elizeth Cardoso, que nos deixou em 1990. Apesar de não ser uma intéprete tão visceral quanto a Divina, ela releu de forma elegante e correta seu repertório. O melhor do álbum fica por conta da produção. É chique - a começar pelo belo projeto gráfico, com Zezé posando como cantora dos anos 50 - e com arranjos econômicos de Roberto Menescal e Flávio Mendes (ambos também produtores do CD), melhores do que os das últimas produções da Albatroz. Que ninguém espere por uma moldura eletrônica ou por acabamento influenciado pelo pop londrino. É um disco de MPB, digamos, de raiz. Porém, não é rançoso. Traz uma gostosa nostalgia, mas sem cheiro de naftalina. O repertório engloba as várias fases da carreira da Divina. Do marco inicial Canção de Amor, passando pelo emblemático álbum Canção do Amor Demais (Estrada Branca, Chega de Saudade), chegando aos sambas envenenados de Baden & Vinicius (Consolação e Tem Dó), sem omitir seus lados chorona (Noites Cariocas, Lamento), sambista (O Amor e a Rosa, Tristeza) e romântica deslavada, bem anos 50 (Nossos Momentos e a kitsch Tudo É Magnífico). Mesmo sem terem sido celebrizadas por Elizeth, A Noite do Meu Bem e Molambo foram incluídas no repertório. A primeira com delicioso arranjo bluesy e a segunda num clima bossa light. Em ambas, a guitarra de Menescal está mais Barney Kessel do que nunca. Cool total. É claro que Zezé não supera Elizeth nas interpretações (e nem seria esta a intenção). Em algumas faixas, a cantora é contida demais. De qualquer forma, é um tributo bem feito, que deve crescer muito no palco.

(Rodrigo Faour)



Fontes de Consulta: O Estado de São Paulo - 28 de Agosto de 2000, Site Cliquemusic.

Zezé Motta em "Em Cada Coração um Punhal" (1970)



A estreia de Zezé Motta no cinema ocorreu em 1970, no longa "Em Cada Coração um Punhal", de José Rubens Siqueira e João Batista de Andrade.

Zezé participa do episódio “Transplante de Mãe”, com direção e roteiro de Sebastião de Souza. O episódio, baseado na canção "Coração Materno" (lançada por Vicente Celestino e regravada por Caetano Veloso), tinha montagem de Glauco Mirko Laurelli, música de Rogério Duprat, e contava também no elenco com John Herbert, Etty Fraser e Liana Duval.


Livro dá voz a 13 (dissonantes) cantoras negras, incluindo Zezé Motta



Resenha por Mauro Ferreira (Blog Notas Musicais - 26/10/09):

"Posso até cantar um samba e canto mesmo - mas quando eu quiser cantar, não porque querem que eu cante", situa Leila Maria em sentença lapidar do depoimento para o jornalista e historiador Ricardo Santhiago, autor do ótimo livro Solistas Dissonantes - História (Oral) de Cantoras Negras. Lançado neste mês de outubro, como resultado de um curioso trabalho de pesquisa desenvolvido pelo autor entre 2006 e 2009 para um trabalho de pós-graduação da USP, o livro traz à tona - através de relatos orais de 13 cantoras negras brasileiras - mágoas, devoções e crenças de excelentes intérpretes que desafiaram lei extra-oficial do mercado fonográfico que confina solistas negras aos guetos do samba, do funk ou de qualquer outro ritmo enquadrado no rótulo "negro". Poucas cantoras, como a divina Elizeth Cardoso (1920 - 1990), conseguiram construir carreira regular fora desse enquadramento pautado por um racismo disfarçado.

O relato desencanado de Zezé Motta - cantora e atriz desde a década de 70, mas hoje mais atriz do que cantora - tem seu ponto nervoso quando a artista lembra a pressão que sofreu da gravadora Warner Music para gravar sambas em seu segundo disco, Negritude (1979), já que o primeiro, Zezé Motta (1978), não obtivera o resultado comercial esperado diante da exposição de Zezé como atriz no filme Xica da Silva (1976). "Esperneei, mas no disco Negritude topei gravar alguns sambas. Mesmo assim, sempre rejeitei o rótulo de sambista - não porque tivesse algo contra o samba, mas porque sabia que a gravadora queria que eu gravasse samba por ser negra. Eu achava isso, vamos dizer, meio estranho. Parecia uma ditadura com o artista negro", lembra Zezé, superior".




Zezé Motta em "Roda Viva" (1968)



A estreia de Zezé Motta no teatro profissional não poderia ser mais marcante: em janeiro de 1968, ela integrou o coro do musical "Roda Viva", escrito por Chico Buarque e dirigido por José Celso Martinez Correia.

Aos 24 anos, Zezé participava de um espetáculo que iria revolucionar a dramaturgia e a cultura brasileira.

"Roda Viva" estreou em 15 de janeiro de 1968, no Teatro Princesa Isabel, no Rio de Janeiro, com Marieta Severo, Heleno Prestes, Antônio Pedro e Paulo Cesar Pereio nos papéis principais.

Zezé fazia parte do coro, que contava também com o então estreante Pedro Paulo Rangel e nomes como Eudósia Acuña e Fernando Reski.

A peça gerou muita polêmica, pois trazia cenas violentas e muitos palavrões. Ficou famosa a cena em que os integrantes do coro do espetáculo, no papel de fãs em transe, simulavam a devoração do corpo do cantor despedaçando um fígado de boi cru, fazendo freqüentemente com que o sangue respingasse sobre a platéia. Entre as outras muitas provocações e deboches havia ainda uma cena em que Nossa Senhora rebolava de biquíni em frente a uma câmera de TV, enquanto esta simulava movimentos fálicos de ir e vir.

Em São Paulo, a estreia do musical deu-se no dia 17 de maio, ganhando novos nomes como Marília Pêra, Rodrigo Santiago, André Valli e Margot Baird.

Em 18 de julho de 1968, após mais uma noite de apresentação em São Paulo na sala O Galpão, cerca de vinte homens encapuzados, armados de cassetetes e soco inglês sob as luvas, do Comando de Caça aos Comunistas (CCC), se dividiram para quebrar o cenário e partes do espaço físico, e invadir os camarins, espancando e abusando dos atores e produção, destruindo figurinos e distribuindo pancadaria. A peça acabou virando um símbolo da resistência contra a ditadura.


Veja fotos de Zezé Motta no coro de "Roda Viva":





Saiba mais sobre "Roda Viva" em: http://musicais-brasil.blogspot.com/2009/10/musicais-roda-viva-1968.html


Fontes de Consulta: Jornal da Tarde - 19/07/68, Site oficial Chico Buarque, Enciclopédia Itaú Cultural de Teatro, Blog Ivan José, Livro "Vissi D`arte - 50 Anos Vividos Para a Arte" - Marília Pêra; Livro 85 anos de Música Brasileira Vol. 2; Blog Soppa de Letras (Pedro Paulo Rangel); Livro Flávio Império (de Renina Katz, Amélia Império Hamburger); Livro Primeiro ato: cadernos, depoimentos, entrevistas (Zé Celso Martinez Correia); "A ENCENAÇÃO NO BRASIL ENTRE OS ANOS DE 1967 E 1974 – O TROPICALISMO NO TEATRO", por Egon Hamann Seidler Júnior.


sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Livro apresenta histórias orais de Zezé Motta e outras cantoras negras brasileiras



Neste sábado, 17/10, das 16h às 19h, acontece na Livraria da Vila Jardins, o lançamento do Solistas Dissonantes: História (Oral) de Cantoras Negras, de Ricardo Santhiago. O autor apresenta histórias orais de treze cantoras negras brasileiras: Adyel Silva, Alaíde Costa, Arícia Mess, Áurea Martins, Eliana Pittman, Graça Cunha, Ivete Souza, Izzy Gordon, Leila Maria, Misty, Rosa Marya Colin, Virgínia Rosa e Zezé Motta.

Estas mulheres contam como constituíram e consolidaram, na soma de conquistas individuais, uma nova história na música popular feita no Brasil. Emocionantes, intensas e reveladoras, seus causos revelam solos surpreendentes em um encantador arranjo. Realização: Letra e Voz (www.letraevoz.com.br).

Apoio: Livraria da Vila, Fapesp, Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade de São Paulo.

Patrocínio: Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo.
Livraria da Vila - Alameda Lorena, 1731; (11) 3062-1063; www.livrariadavila.com.br


terça-feira, 13 de outubro de 2009

Zezé Motta prestigia lançamento de Troféu Raça Negra



Na tarde dessa terça-feira (13), no Rio de Janeiro, foi realizado um almoço comemorativo, como parte dos preparativos da grande noite que premiará os destaques entre as personalidades negras da sociedade brasileira, o Troféu Raça Negra 2009.

Estavam presentes grande nomes das artes como Zezé Motta, Toni Garrido, Isabel Fillardis, Milton Gonçalves, Wilson Simoninha, entre outros.

A noite de entrega dos prêmios do Troféu Raça Negra acontecerá domingo (15), às 20h, na Sala São Paulo, no centro de São Paulo.


Fonte: Portal Terra.


segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Zezé Motta na Fatos & Fotos (1977)


Uma foto histórica de Zezé Motta na Fatos & Fotos (1977):




sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Zezé Motta fala sobre filme "Chica da Silva"


A cantriz Zezé Motta fala, no documentário 'Em Quadro', de Luiz Antonio Pilar, sobre o filme 'Chica da Silva' (1976), um marco em sua carreira. Zezé também fala das questões que vivenciou na época por causa da personagem polêmica.






Zezé Motta será homenageada com Medalha Zumbi dos Palmares, em Alagoas


A atriz, cantora e militante Zezé Motta será homenageada com a Medalha de Honra ao Mérito Zumbi dos Palmares

Considerada uma das mais importantes militantes negras na articulação nacional, Maria José Motta de Oliveira tem criado uma maior projeção no tocante à expansão da cidadania social da população afro-brasileira.

Nascida em Campos (RJ), atriz e cantora brasileira, conhecida como Zezé Motta é militante do movimento negro, presidente de honra do CIDAN (Centro de Informação e Documentação do Artista Negro) atriz e cantora é hoje superintendente da Igualdade Racial do governo do Rio de Janeiro. Uma mulher que não se cansa de trabalhar e militar pela igualdade de gênero e etnia.

Em sessão realizada em 06/10 e numa ação conjunta da Assembléia Legislativa de Alagoas e Câmara Municipal de Maceió, representados pelo deputado Judson Cabral e a vereadora Heloísa Helena foi aprovada por unanimidade a outorga da Medalha de Honra ao Mérito Zumbi dos Palmares, líder negro que lutou pela igualdade social e contra o preconceito racial, para a militante Zezé Motta.

A cerimônia de premiação deverá acontecer no dia 23 de novembro, na capital alagoana.

A Medalha do Mérito Zumbi dos Palmares, oferecida anualmente, foi criada pela Resolução nº 396 de 09/11/1995. Ela é entregue a personalidade que tenha, por qualquer meio ou iniciativa, prestado relevantes serviços em prol da preservação ou desenvolvimento da história ou das artes e cultura de Alagoas e contribuído para a igualdade racial.


Fonte: Memória Lélia Gonzalez Informa


sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Zezé Motta participa de Seminário sobre Proteção à Liberdade Religiosa



Na manhã desta quinta-feira, 1º de outubro, a atriz, cantora e e superintendente de Promoção da Igualdade Racial do Estado do Rio de Janeiro (SUPPIR) Zezé Motta participou do Seminário Nacional sobre Proteção à Liberdade Religiosa, realizado na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro.

Em sua fala, Zezé abordou sua própria trajetória religiosa, relatando sua experiência em diversas religiões, como umbanda, espiritismo, catolicismo e Testemunha de Jeová. "O ser humano está sempre buscando essa conexão com o divino. A intenção de todos é a melhor. A gente quer iluminar o espírito, quer ter paz de espírito, quer ter fé suficente para enfrentar todas as adversidades desse planeta", afirmou.

A cantriz e ativista política também demonstrou seu repúdio a qualquer tipo de preconceito e intolerância religiosa:

"A Declaração dos Direitos Humanos se deu em 1948. Estamos em 2009. As coisas caminham em passos muito lentos. As pessoas ainda não entenderam que opção religiosa é um direito humano", disse ela.

Zezé terminou sua fala cantando um de seus maiores sucessos, "Senhora Liberdade", cuja mensagem tem tudo a ver com o tema do Seminário.


Veja mais fotos da participação de Zezé no Seminário:







Confira também a fala de Zezé nestes vídeos:


Parte 01: (Zezé discursa)




Parte 02: (Zezé canta "Senhora Liberdade")





Vídeos e Fotos: Leo Ladeira - Site As Cantrizes.